sexta-feira, 9 de julho de 2010

Como deveria ser, nem sempre é

Se ao ir embora um sorriso aparecesse, 
Se sob os pés parecesse ter dois trampolins e a vontade de pular também estivesse no coração. 
Se o olhar fosse brilhar como brilha a lua e,
Se enfim, pela janela visse confetes dançando com o vento que embalaria também meus cabelos.
Que bom seria!
Mas quanto estão ofuscadas as estrelas,
O asfalto mais parece uma cola, daquelas bem impregnantes e não solta meus pés.
O silêncio paira no ar,
E a única coisa que o vento sabe fazer é uivar por entre os galhos da árvore que sempre vi tanta beleza mas hoje, ela se tornou atriz daqueles filmes de terror onde aparecem galhos secos e monstruosos para arruinar a aparência do luar tão bonito que era pra ter a noite.
Uma noite de verdade!
Os planos não eram esses pra quando estivesse sozinha. =x

by:any'

Um comentário:

  1. Que lindo! Adorei seu texto *-* Já tô seguindo viu? Valeu pela visita, volte sempre! :D

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